Pedra mole, de cor cinza, azul ou esverdeada, obtida da fragmentação de rocha silicosa metamórfica. Tem grande ocorrência na região central de Minas Gerais. É facilmente trabalhada. Foi muito empregada em esculturas e ornatos nas antigas edificações mineiras coloniais, sobretudo religiosas. Foi excepcionalmente utilizada por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, na sua obra escultórica empregada na arquitetura mineira colonial. Por se tratar de uma variedade de esteatita, é também chamada esteatita.
Fonte: Projeto Arquigrafia
Uma rocha muito macia composta principalmente por silicato de magnésio hidratado. É facilmente cortado e tem sido usado para esculturas desde os tempos antigos. Geralmente é branco, verde acinzentado, marrom ou, em casos raros, vermelho ou preto. As pedras foram esculpidas para tigelas, caixas e pequenos objetos como estatuetas, contas, selos, amuletos e escaravelhos. Na construção moderna, é usado para pias de laboratório, bancadas e painéis elétricos. A pedra-sabão nativa é tão macia que pode ser riscada com a unha, mas o cozimento resulta em desidratação e endurecimento da pedra. Algumas esculturas antigas de pedra-sabão foram vitrificadas e depois queimadas, o que produziu a enstatita mineral, forte o suficiente para arranhar o vidro.
Fonte: AAT